O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país, registrou
lucro líquido de R$ 11,7 bilhões em 2010, resultado 15,3% maior do
que o apurado em 2009. O balanço do BB foi comunicado ao
mercado nesta quinta-feira.
O Bradesco foi o primeiro grande banco a divulgar os resultados,
em 31 de janeiro. Em 2010, o banco apurou um lucro líquido contábil
de R$ 10,02 bilhões, com um incremento de 25,1% na comparação
com 2009 (de R$ 8,012 bilhões). O Santander anunciou no dia 3 de
fevereiro que fechou 2010 com lucro líquido de R$ 7,382 bilhões,
ante os R$ 5,508 bilhões de 2009. A Caixa Econômica Federal,
apoiada no crédito habitacional fechou 2010 com lucro líquido
de R$ 3,8 bilhões, alta de 25,5% ante o ano anterior.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Tiririca se confunde com painel e erra voto do mínimo

Na primeira votação importante que enfrentou na Câmara dos
Deputados, Tiririca (PR-SP) se confundiu: votou “sim” à proposta
do PSDB que defendia um mínimo de 600 reais para 2011.
O deputado, que é da base aliada e prometeu defender um
valor de 545 reais, acabou engrossando sem querer o coro
da oposição.
Ainda assim, e para a sorte de Tiririca, o voto errado não fez
diferença: a emenda foi rejeitada por 376 votos contrários,
106 favoráveis e 7 abstenções. Tiririca teve a oportunidade
de se redimir na votação da emenda apresentada pelo DEM,
que pedia 560 reais de mínimo: não se confundiu e ajudou a
derrubar a proposta.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
No Congresso, Dilma pede harmonia entre poderes

Reportagem veja.
Presidente ressalta combate à miséria, reforma política e melhoria do gasto público como prioridades de sua gestão. Texto foi escrito por Palocci
Gabriel Castro e Luciana Marques
Em um discurso de 30 minutos na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff pediu que os poderes trabalhem em parceria para erradicar a pobreza e destacou a reforma política e a melhoria do gasto público como metas de sua gestão. Dilma também anunciou que enviará ao Parlamento uma proposta para nortear, a longo prazo,o reajuste do salário mínimo. A cerimônia na tarde desta terça-feira marcou a entrega da mensagem em que o Executivo lista as prioridades da legislatura ao Parlamento.
O texto lido pela presidente foi escrito pelo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Logo no início, Dilma ressaltou a meta de erradicação da miséria no país: "O Brasil não pode aceitar mais que milhares de pessoas continuem vivendo na miséria, que não tenham alimentação suficiente, um teto para viver e condições fundamentais de vida. É vergonhoso que no país capaz de produzir no ano passado 149 milhões de toneladas de cereais, leguiminosas e oleoginosas ainda haja cidadãos que passem fome".
A presidente destacou, por diversas vezes, a necessidade de uma ação conjunta entre o governo federal, estados e municípios. E pediu "uma parceria entre governadores e prefeitos para continuar a desenvolver nosso país, aperfeiçoando nossas instituições e fortalecendo nossa democracia". Dilma disse que sua gestão deve trabalhar em harmonia com o Congresso Nacional. A petista, que não era obrigada a entregar a mensagem pessoalmente aos parlamentares, tenta iniciar o governo construindo uma relação positiva com o Congresso - já que nunca teve grande proximidade com o Legislativo.
A petista destacou ainda que a estabilidade econômica será um valor absoluto do novo governo, e se comprometeu a enviar ao Congresso Nacional propostas de uma política de longo prazo para o reajuste do salário mínimo. O discurso também destacou a necessidade de criar uma "política macroeconômica consistente capaz de gerar um longo ciclo de crescimento sustentado".
Dilma Rousseff, bastante assediada pelos parlamentares antes de subir ao microfone, foi aplaudida por diversas vezes durante o discurso. A ovação mais intensa ocorreu quando ela disse que irá trabalhar pela reforma política. Sorrindo, a presidente repetiu o trecho e foi novamente aplaudida.
Ao final do discurso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que enviou uma carta à presidente pedindo que ela entregasse pessoalmente a mensagem ao Congresso, gritou: "Volte sempre, presidente!". Dilma apenas sorriu.
Confira outros temas abordados por DIlma Rousseff:
Chuvas: A presidente afirmou que o governo vai elaborar um sistema nacional de prevenção e alerta para casos de desastres naturais, como o que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro. "Não podemos e não iremos esperar o próximo ano, as próximas chuvas, para chorar as próximas vítimas".
Educação: Dilma prometeu aumentar a oferta de vagas nos ensinos Básico e Médio, auxiliar as prefeituras na construção de creches e valorizar os professores.
Saúde: A presidente se comprometeu a trabalhar para aumentar a oferta de medicamentos, valorizar as práticas de prevenção e investir 5,5 bilhões de reais na construção de Unidades Básicas de Saúde, pontos de apoio ao programa Saúde da Família.
Segurança: "Trabalharemos permanentemente para garantir a presença do estado em todas as regiões mais sensíveis à ação da criminalidade", disse a petista. Ela ressaltou a necessidade de uma parceria entre os entes da federação.
Cultura: A promessa é de investimentos para valorizar a produção e a exportação dos bens culturais do país.
Infraesturutra: Dilma afirmou que o governo vai investir 956 bilhões de reais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 até 2014. Reafirmou a meta de construir 2 milhões de casas pelo Minha Casa, Minha vida. E disse que os aeroportos do país serão ampliados.
Pré-sal: A presidente garantiu que vai trabalhar para que a maior parte dos recursos do petróleo do Pré-sal seja investida na melhoria das condições de vida dos brasileiros.
Meio-ambiente: "O crescimento da estrutura e da produção industrial ocorrerá em sintonia com a preservação ambiental", afirmou a presidente.
Relações Exteriores: Dilma Rousseff disse que a diplomacia brasileira será guiada pelo busca da paz, o multilateralismo, a não-intervenção e o respeito aos direitos humanos. Ela também ressaltou que o governo continuará pleiteando uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
TCE condena ex-prefeitos e presidentes de câmaras a devolver recursos
Reportagem do jornal pequeno:
O Tribunal de Contas do Estado desaprovou na sessão plenária desta quarta-feira (02) a prestação de contas de Raimundo João P. Saldanha, referentes à sua gestão à frente da prefeitura do município de Rosário no exercício de 2003. Saldanha foi condenado a devolver um total de R$ 466,8 mil gastos irregularmente, além do pagamento de multas que, somadas, chegam a R$ 86,9 mil. O gestor pode recorrer.
Também foram desaprovadas as contas de Milton Dias Rocha Filho (Barreirinhas, 2007) com débito de R$ 9,6 mil e multas no total de R$ 5 mil. Além das contas de governo e gestão, foram desaprovadas as contas do Fundeb, Fundo Municipal de Saúde (FMS) e Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS). Cabe recurso.
Foram reprovadas ainda as contas de Ana Cláudia Brito Sousa (Câmara Municipal de Nova Iorque, 2006), com débitos no total de R$ 24 mil e multas no total R$ 12,7 mil.
O TCE também julgou irregulares as contas de Delcio de Castro Barros, relativas ao Corpo de Bombeiros do Maranhão no exercício de 2007, condenando o gestor à devolução de recursos no total de R$ 49,5 mil e multas no total de R$ 182 mil. Cabe recurso da decisão.
O Tribunal de Contas do Estado desaprovou na sessão plenária desta quarta-feira (02) a prestação de contas de Raimundo João P. Saldanha, referentes à sua gestão à frente da prefeitura do município de Rosário no exercício de 2003. Saldanha foi condenado a devolver um total de R$ 466,8 mil gastos irregularmente, além do pagamento de multas que, somadas, chegam a R$ 86,9 mil. O gestor pode recorrer.
Também foram desaprovadas as contas de Milton Dias Rocha Filho (Barreirinhas, 2007) com débito de R$ 9,6 mil e multas no total de R$ 5 mil. Além das contas de governo e gestão, foram desaprovadas as contas do Fundeb, Fundo Municipal de Saúde (FMS) e Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS). Cabe recurso.
Foram reprovadas ainda as contas de Ana Cláudia Brito Sousa (Câmara Municipal de Nova Iorque, 2006), com débitos no total de R$ 24 mil e multas no total R$ 12,7 mil.
O TCE também julgou irregulares as contas de Delcio de Castro Barros, relativas ao Corpo de Bombeiros do Maranhão no exercício de 2007, condenando o gestor à devolução de recursos no total de R$ 49,5 mil e multas no total de R$ 182 mil. Cabe recurso da decisão.
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